105 iniciativas parlamentares encontradas com a palavra-chave trabalho
Página 1 de 6
O Projeto de Lei 185/XVII/1, apresentado pelo PCP, propõe reforçar os direitos dos pais para acompanharem filhos com doenças crónicas, oncológicas ou vítimas de acidente. A iniciativa prevê o aumento do tempo de licença para cuidar destas crianças, assegura que os pais possam faltar ao trabalho sem perder remuneração e destaca a importância da presença dos pais no tratamento, incluindo situações de internamento hospitalar. O objetivo é proteger o bem-estar da criança e apoiar as famílias, garantindo apoios financeiros adequados e condições laborais que permitam o acompanhamento contínuo destes filhos.

O Projeto de Lei 188/XVII/1 propõe a criação do subsídio de alimentação para todos os trabalhadores do setor privado em Portugal. Atualmente, muitos trabalhadores não recebem este benefício, que é um complemento salarial importante. A proposta torna obrigatório o pagamento do subsídio por cada dia trabalhado, com um valor mínimo igual ao praticado na Administração Pública. Esta medida visa garantir justiça social e melhores condições laborais, evitando discriminações e assegurando que todos os trabalhadores, incluindo os em teletrabalho, tenham direito a este apoio fundamental.

O Projeto de Lei 191/XVII/1 propõe garantir aos trabalhadores do setor privado o direito ao pagamento do subsídio de refeição, atualmente assegurado apenas aos funcionários públicos. O valor do subsídio será pelo menos igual ao fixado para a administração pública e pode ser pago em dinheiro, vales ou cartões, conforme a escolha do trabalhador. Esta medida visa combater a precariedade e aumentar os direitos laborais, beneficiando cerca de 1,7 milhões de trabalhadores que hoje não têm este benefício garantido por lei.

O Projeto de Lei 190/XVII propõe criar incentivos para que as empresas ofereçam seguros de saúde para os animais de companhia dos seus trabalhadores. A ideia é alterar o Código do IRC para permitir que as despesas das empresas com estes seguros sejam dedutíveis fiscalmente. Assim, pretende-se apoiar as famílias que enfrentam dificuldades em cobrir custos elevados de cuidados veterinários, promovendo políticas "pet friendly" no ambiente de trabalho. Esta medida pode beneficiar funcionários e melhorar o bem-estar dos seus animais de estimação.

O Projeto de Lei 186/XVII/1, apresentado pelo PCP, propõe um reforço dos direitos de maternidade e paternidade em Portugal. Pretende aumentar a licença parental para 210 dias pagos a 100%, com 180 dias exclusivos para a mãe e 60 para o pai, incluindo licenças especiais para casos de bebés prematuros ou internados. Propõe também um alargamento da licença de maternidade obrigatória para nove semanas após o parto e medidas que facilitam a amamentação até aos dois anos. O objetivo é apoiar as famílias, promover o desenvolvimento saudável das crianças, combater discriminações laborais e contribuir para inverter o declínio demográfico. Com esta lei, os pais terão melhores condições para acompanhar os primeiros meses de vida dos filhos, promovendo uma maior igualdade entre mães e pais.

Esta iniciativa parlamentar, apresentada pela deputada Inês de Sousa Real do PAN, propõe o aumento do subsídio de refeição dos trabalhadores da Administração Pública a partir de 1 de janeiro de 2026. O objetivo é corrigir o congelamento deste subsídio nos últimos dois anos, apesar da inflação, e aproximar o valor pago aos funcionários públicos daquele praticado no setor privado. Este aumento visa melhorar as condições de trabalho e tornar a função pública mais atrativa, especialmente para os jovens qualificados.

O Projeto de Lei 189/XVII/1 propõe criar incentivos para que as empresas apoiem os seus trabalhadores pagando despesas de creche ou pré-escolar dos seus filhos. Para isso, altera o Código do IRC para que estas despesas sejam dedutíveis, tornando este apoio mais atractivo para as empresas. O objetivo é ajudar as famílias a equilibrar as suas finanças, facilitar o acesso à educação precoce e promover a igualdade de género, ao evitar que os pais tenham de abandonar o emprego para cuidar dos filhos.

O Projeto de Lei 184/XVII/1, apresentado pelo PCP, visa facilitar a conciliação entre a vida profissional e familiar dos pais que têm filhos menores com deficiência, doença crónica ou oncológica. Propõe melhorias nos horários e nos regimes de trabalho desses trabalhadores, garantindo redução do tempo de trabalho e flexibilidade para acompanhar os filhos que necessitam de cuidados especiais. Desta forma, pretende assegurar apoio adequado às crianças nestas condições, promovendo o bem-estar familiar e ajustando o trabalho às necessidades dos pais.

O Projeto de Resolução 256/XVII/1, apresentado pelo PCP, propõe um apoio financeiro extraordinário às Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários. Estas associações enfrentam dificuldades financeiras devido a pagamentos em atraso e insuficiente financiamento estatal, apesar de desempenharem um papel crucial na emergência pré-hospitalar e no combate a incêndios. A proposta recomenda que o Governo pague as dívidas em até 30 dias, renove as viaturas perdidas, duplique o subsídio diário para os bombeiros e disponibilize 50 milhões de euros para apoiar estas associações, ajudando a garantir melhores condições para a proteção das populações.

Este projeto de resolução propõe ao Governo português a criação de um regime excecional e temporário para integrar na carreira especial de bombeiro municipal aqueles operacionais que foram contratados noutras carreiras durante a pandemia de COVID-19. Esta medida visa corrigir desigualdades criadas pelo atraso nos procedimentos administrativos provocados pela pandemia, que impedem a equiparação destes trabalhadores aos bombeiros sapadores, apesar de desempenharem funções semelhantes. O objetivo é garantir justiça, valorizar estes profissionais e reforçar a capacidade operacional dos corpos de bombeiros, permitindo que sejam integrados numa carreira especial através de concursos realizados num período de até 24 meses, com isenção de alguns requisitos como a idade máxima de ingresso.

O Projeto de Lei 165/XVII propõe reconhecer a profissão de bombeiro como de desgaste rápido devido a riscos físicos, mentais e emocionais associados ao trabalho. A iniciativa visa atribuir aos bombeiros profissionais um suplemento remuneratório por insalubridade, penosidade e risco, além de antecipar a idade de aposentação sem penalizações: 55 anos para operacionais, 60 para comandos. Também elimina limite de bonificação ao tempo de serviço para bombeiros voluntários. Esta proposta pretende valorizá-los e proteger sua saúde, facilitando acesso à reforma após décadas de serviço intenso e riscos elevados.

O Projeto de Resolução 248/XVII/1 sugere a valorização e contratação de sapadores florestais em Portugal. Reconhece o papel essencial destes profissionais na prevenção e combate a incêndios florestais, destacando as difíceis condições em que trabalham. Propõe aumentos salariais, subsídio de risco, contratação estável e pagamento justo do trabalho extraordinário. O objetivo é proteger melhor as florestas, as populações e garantir melhorias nas condições de trabalho destes agentes de proteção civil.

O Projeto de Resolução 245/XVII/1 recomenda ao Governo que valorize os bombeiros das Associações Humanitárias. Estes bombeiros, profissionais e voluntários, são essenciais para responder a emergências, especialmente em zonas do interior e áreas desertificadas. A proposta destaca a importância de reconhecer a profissão devido aos riscos e desgaste a que estão sujeitos. Pede ainda que seja divulgado o trabalho de um grupo criado para definir melhorias na carreira, benefícios e formação destes bombeiros, garantindo-lhes condições dignas e reforçando a segurança e eficácia dos serviços de socorro.

O Projeto de Resolução 238/XVII/1 propõe a criação de uma carreira específica para os trabalhadores de apoio educativo, como os Técnicos Auxiliares de Educação, que atuam nas escolas públicas. O objetivo é garantir condições dignas de trabalho, formação adequada e progressão salarial, combatendo a precariedade e valorizando estes profissionais essenciais ao bom funcionamento das escolas. Esta iniciativa visa melhorar a qualidade do apoio prestado aos alunos, especialmente num contexto de aumento da violência e desafios escolares.

O Projeto de Resolução 237/XVII/1 propõe acabar com as desigualdades na contagem do tempo de serviço dos professores. O objetivo é garantir que todos os docentes tenham o tempo de serviço corretamente contabilizado, evitando que professores com mais anos de trabalho sejam ultrapassados na carreira por colegas com menos tempo. Esta situação provoca injustiças e desmotivação. A proposta recomenda ao Governo rever os critérios de reposicionamento na carreira para corrigir estas desigualdades, assegurando uma contagem justa do tempo de serviço.

O Projeto de Lei 158/XVII/1 propõe assegurar que jovens trabalhadores-estudantes em Portugal, com menos de 27 anos e rendimentos anuais até 14 vezes o salário mínimo, possam manter o acesso ao abono de família, bolsas de ensino superior e pensões de sobrevivência. Atualmente, apenas trabalhadores por conta de outrem têm esta garantia, excluindo os independentes. A iniciativa visa eliminar essa desigualdade, facilitando o apoio social e financeiro a estudantes que conciliam trabalho e estudo, promovendo a sua formação e estabilidade económica.

O Projeto de Lei 157/XVII/1, proposto pela deputada Inês de Sousa Real do PAN, visa fortalecer a proteção das trabalhadoras grávidas, puérperas ou lactantes contra despedimentos em Portugal. A proposta torna obrigatório o parecer prévio da entidade de igualdade de género (CITE) para validar qualquer despedimento dessas trabalhadoras ou a não renovação dos seus contratos, impedindo o despedimento tácito por falta de resposta da CITE. Além disso, promove a igualdade parental estendendo direitos de dispensa a ambos os pais, incluindo futuros pais e mães em casos de procriação medicamente assistida. Esta iniciativa visa assegurar maior segurança no emprego para mulheres grávidas e incentivar a igualdade nas responsabilidades parentais, beneficiando famílias e promovendo práticas laborais mais justas.


Este projeto de resolução do Partido Socialista recomenda ao Governo que crie um novo acelerador de carreiras para os trabalhadores da Administração Pública. O objetivo é garantir que estes profissionais tenham uma progressão na carreira e remuneração justa, ao repor integralmente o tempo de serviço, tal como foi feito para os professores. A medida visa promover a equidade entre as várias carreiras públicas e valorizar o trabalho dos funcionários, beneficiando milhares de trabalhadores através da antecipação da progressão salarial.

O Projeto de Resolução 216/XVII/1 propõe valorizar a carreira dos vigilantes da natureza, profissionais essenciais para proteger o ambiente e garantir a fiscalização de áreas naturais em Portugal. A iniciativa pede ao Governo que negocie melhorias no estatuto e salário destes vigilantes, atualize os seus uniformes e formações, aumente o número de vagas para novos vigilantes e reforce os equipamentos disponíveis, como veículos e telemóveis. Esta valorização visa garantir melhores condições de trabalho e uma proteção mais eficaz do património natural para todos os cidadãos.

O Projeto de Lei 151/XVII/1, apresentado pelo PAN, propõe que os vigilantes da natureza tenham direito à reforma antecipada, reduzindo a idade de aposentação em seis anos face ao regime geral. Esta medida reconhece a importância e as exigências da profissão, equiparando os vigilantes a outros profissionais do combate a incêndios que já beneficiam da reforma antecipada. O objetivo é valorizar estes profissionais essenciais na proteção ambiental, garantindo-lhes condições justas de aposentação sem prejudicar a sustentabilidade da segurança social, pois os custos serão suportados pelo Orçamento do Estado.

