42 iniciativas parlamentares encontradas com a palavra-chave inclusão social
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Este projeto de lei pretende alterar as regras para que cidadãos estrangeiros de países fora da União Europeia possam receber apoios sociais em Portugal. A proposta estipula que esses estrangeiros só terão direito a benefícios como o rendimento social de inserção se residirem legalmente no país há pelo menos cinco anos. O objetivo é assegurar que os apoios sociais sejam atribuídos a quem realmente contribui para o sistema e promove a integração, evitando pressões excessivas no sistema de segurança social português. Em resumo, visa reforçar a sustentabilidade dos apoios sociais, privilegiando quem contribui e vive legalmente em Portugal há mais tempo.
O Projeto de Resolução 266/XVII/1 recomenda ao Governo que reconheça oficialmente a Fibromialgia como uma doença crónica, alinhando a legislação nacional com a última classificação da Organização Mundial da Saúde. O objetivo é garantir direitos e apoios específicos para os doentes, atualizar as tabelas nacionais de incapacidade para refletir as suas necessidades e reforçar a formação dos profissionais de saúde. Esta iniciativa visa melhorar o diagnóstico, tratamento e qualidade de vida das pessoas com Fibromialgia em Portugal.
O Projeto de Lei 181/XVII/1 propõe alargar a concessão de crédito bonificado à habitação, atualmente disponível apenas para pessoas com deficiência maiores de 18 anos, também aos membros do agregado familiar que convivam com elas. O objetivo é facilitar o acesso a condições de habitação adaptadas, beneficiando especialmente famílias que cuidam de pessoas com deficiência, incluindo casos de menores ou pessoas sem capacidade para trabalhar. Além disso, o projeto atualiza os valores máximos dos empréstimos e das garantias, promovendo uma proteção acrescida para estas famílias. Assim, esta medida visa apoiar melhor as pessoas com deficiência e seus familiares na obtenção de habitação adequada, promovendo inclusão e qualidade de vida.
O Projeto de Lei 170/XVII/1, apresentado pelo grupo parlamentar do Chega, propõe restringir o consumo de drogas e substâncias psicotrópicas na via pública em Portugal. O objetivo é repor normas legais anteriores, punindo o consumo público e confiscando as substâncias quando a proibição for violada. Esta iniciativa surge num contexto em que a descriminalização do consumo de drogas foi ampliada em 2023, o que, segundo os deputados autores, aumentou os riscos sociais e de saúde pública. Também prevê rever a localização das salas de consumo assistido para afastá-las de áreas de escolas e creches. Para os cidadãos, isto significa um reforço das medidas contra o consumo visível de drogas em espaços públicos, com foco na proteção da saúde pública e da segurança social.
O Projeto de Resolução 227/XVII/1 recomenda ao Governo que condene o uso de símbolos ligados à agressão russa contra a Ucrânia, como a fita de São Jorge e as letras “Z” e “V”, devido ao seu uso como propaganda de guerra e intimidação. Propõe também campanhas para sensibilizar a população sobre o significado destes símbolos e os riscos da sua utilização sem crítica. Além disso, sugere o reforço do apoio à comunidade ucraniana em Portugal para proteger estas pessoas de provocações, intimidações ou discursos de ódio, garantindo intervenção das autoridades quando necessário.
O Projeto de Resolução 221/XVII propõe ao Governo criar um Fundo de Garantia para pagar diretamente a diferença entre o custo real e o valor do Subsídio Social de Mobilidade nas passagens aéreas das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Esta medida visa evitar que os residentes tenham de adiantar o valor total das passagens e depois esperar pelo reembolso, eliminando barreiras económicas e burocráticas. O objetivo é garantir que os cidadãos paguem apenas o valor definido no subsídio, promovendo a igualdade de acesso à mobilidade e reforçando a coesão territorial. O fundo, com 190 milhões de euros, seria gerido por uma entidade pública e previsto para entrar em funcionamento em 2026.
O Projeto de Resolução 219/XVII/1, apresentado pelo grupo parlamentar LIVRE, recomenda ao Governo um levantamento urgente e detalhado das famílias em risco ou já desalojadas devido a situações precárias de habitação. O objetivo é identificar as necessidades de realojamento e apoio social dessas famílias, especialmente após demolições recentes em algumas localidades. A proposta pede ainda o apoio financeiro e logístico às autarquias para garantir soluções habitacionais dignas e imediatas. Com esta iniciativa, pretende-se assegurar o direito fundamental à habitação e evitar que pessoas fiquem sem abrigo, promovendo uma coordenação eficaz entre entidades governamentais para proteger os cidadãos mais vulneráveis.
O Projeto de Resolução 215 propõe a inclusão gratuita da vacina contra a Zona (Herpes Zoster) no Programa Nacional de Vacinação em Portugal. Esta doença afeta um terço da população ao longo da vida, especialmente pessoas com mais de 50 anos e com o sistema imunitário fragilizado, causando dor intensa e complicações graves. A vacinação já é comum em vários países europeus e ajuda a reduzir doenças, internamentos e custos para o sistema de saúde e para os cidadãos. O projeto alerta para a demora do Governo em implementar esta medida e defende o acesso universal à vacina, junto com uma campanha de sensibilização pública para aumentar a proteção da população adulta.
O Projeto de Resolução 212/XVII/1 propõe acelerar e apoiar a criação de Comunidades de Energia Renovável (CER) em Portugal. Estas comunidades, formadas por grupos de consumidores locais, produzem energia renovável para autoconsumo, promovendo autonomia, sustentabilidade e benefícios sociais e económicos. A iniciativa sugere facilitar o acesso a informação, reforçar apoios técnicos e administrativos, agilizar licenças e aumentar o financiamento público, incluindo o uso de edifícios públicos para instalações solares. O objetivo é tornar a energia mais acessível, verde e socialmente inclusiva, enquanto se combate a crise climática e se reduz a dependência energética externa.
Esta proposta de lei pretende aumentar os apoios e prestações sociais concedidos pela Segurança Social aos habitantes das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Visa compensar os custos mais elevados causados pela insularidade, como os preços mais altos dos bens essenciais e serviços devido à distância do continente. A iniciativa altera a lei geral da segurança social para garantir que estes residentes tenham uma majoração nos apoios sociais, refletindo o acréscimo do salário mínimo regional. Assim, pretende-se assegurar um tratamento mais justo e equitativo, reconhecendo as despesas adicionais enfrentadas nestas regiões e melhorando o apoio social para os seus cidadãos.
O projeto de resolução apresentado pelo PCP propõe que a Fundação de Serralves passe a ser gerida publicamente e que a entrada seja gratuita em todos os fins de semana e feriados. A intenção é garantir que toda a população possa usufruir da cultura sem barreiras financeiras, reconhecendo que o Estado já financia grande parte desta instituição. Assim, pretende-se democratizar o acesso à arte e cultura, alinhando-se com a Constituição que defende o direito de todos à cultura e promovendo um maior envolvimento público na gestão do espaço.
O Projeto de Lei 140/XVII/1, apresentado pelo PCP, propõe garantir o acesso gratuito a medicamentos para pessoas com mais de 65 anos, doentes crónicos e utentes em situação de carência económica. A iniciativa pretende aliviar o peso das despesas com saúde nos orçamentos familiares, especialmente para os mais idosos e vulneráveis, facilitando o cumprimento das terapêuticas médicas. Esta medida prevê que o Estado cubra 100% do custo dos medicamentos genéricos mais baratos, dispensando-os gratuitamente nas unidades do SNS e farmácias comunitárias. O objetivo é melhorar o acesso aos medicamentos essenciais e apoiar a saúde pública destes grupos, tornando a assistência médica mais acessível e equitativa.
Este projeto de lei propõe alterar a lei que concede crédito com condições vantajosas para a compra de habitação por pessoas com deficiência. A mudança permite que também familiares da pessoa com deficiência possam beneficiar do crédito, desde que a casa seja a residência permanente dessa pessoa. O limite máximo do empréstimo é atualizado para 450 mil euros, adaptando-se aos preços atuais do mercado imobiliário. O projeto inclui ainda uma redução progressiva da bonificação para quem perder parte do grau de incapacidade, ajudando a suavizar o impacto financeiro para essas famílias. Assim, a proposta visa tornar o apoio mais justo e eficaz, respondendo melhor às necessidades das pessoas com deficiência e respetivos familiares.
A Proposta de Lei 14/XVII/1 propõe a criação do Estatuto da Pessoa Idosa em Portugal. O objetivo é garantir direitos, proteção e apoio às pessoas com idade igual ou superior à da reforma, promovendo a dignidade, autonomia e participação ativa na sociedade. O estatuto inclui proteção contra violência e discriminação, acesso melhorado a serviços de saúde e sociais, apoio domiciliário e uso de tecnologias como a teleassistência. Também assegura direitos à habitação, mobilidade, educação, cultura, lazer e voluntariado. Este projeto pretende responder ao envelhecimento da população, valorizando os idosos e integrando-os plenamente na vida social, económica e cultural do país.
O Projeto de Resolução 180/XVII/1, apresentado pelo PCP, propõe medidas urgentes para combater a pobreza extrema e a exclusão social no distrito do Porto. O objetivo é identificar as famílias mais carenciadas, garantir emprego estável para trabalhadores atualmente em contratos precários e reforçar o apoio a pessoas em situação de sem-abrigo. Esta resolução quer melhorar a qualidade de vida de muitos residentes do Porto afectados por baixos salários, desemprego prolongado, dificuldades habitacionais e exclusão social.
O Projeto de Resolução 141/XVII/1 recomenda ao Governo que regulamente o fundo de emergência para a habitação, criado no Orçamento do Estado de 2024. Este fundo visa apoiar pessoas que perderam a casa e não têm alternativa, ajudando a pagar alojamento temporário, rendas ou prestações. Também financia ações para apoiar sem-abrigo e melhorar o património habitacional. A regulamentação já devia ter ocorrido no primeiro semestre de 2024, mas ainda não aconteceu, o que impede o uso de cerca de 100 milhões de euros anuais para ajudar quem mais precisa.
O Projeto de Resolução 153/XVII/1 propõe classificar a Quinta dos Ingleses, em Cascais, como Paisagem Protegida de âmbito local. Este espaço de 52 hectares é um importante refúgio natural, com grande diversidade de flora e fauna, além de valor histórico. A proposta visa impedir um projeto urbanístico que destruiria grande parte da área verde, protegendo-a para garantir qualidade de vida, conservação ambiental e aproveitamento público. A medida responde aos pedidos da comunidade local e organizações de defesa do ambiente.
O Projeto de Resolução 162/XVII/1, apresentado pela deputada Mariana Mortágua do Bloco de Esquerda, propõe melhorar as condições do Subsídio Social de Mobilidade para residentes nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Atualmente, os beneficiários têm de pagar o valor total das passagens aéreas e só depois recebem o reembolso, o que pode ser financeiramente difícil. A proposta pede que, no momento da compra, os passageiros paguem apenas o valor subsidiado, facilitando o acesso às viagens e reforçando a coesão social e territorial destas regiões insulares.
O Projeto de Resolução 143/XVII/1 recomenda ao Governo que facilite a atribuição do Subsídio Social de Mobilidade (SSM) para residentes da Madeira e dos Açores. Atualmente, estes cidadãos têm de adiantar o valor das viagens para Portugal Continental e depois esperar pelo reembolso, o que pode ser financeiramente difícil. A proposta sugere criar um mecanismo que permita a atribuição automática do subsídio, evitando que tenham de despender o dinheiro antecipadamente. O objetivo é diminuir as desigualdades e facilitar a mobilidade destes residentes, promovendo a coesão territorial e o acesso igualitário.
O Projeto de Resolução 138/XVII/1, proposto pelo partido Chega, recomenda a criação do programa "Recomeçar" para garantir o direito à habitação digna em Portugal. Este programa visa apoiar famílias em risco de despejo ou que estejam sem-abrigo, oferecendo alojamento temporário, apoio financeiro para aluguer ou compra de casa, formação profissional e incentivos para reabilitação de imóveis vazios. O objetivo é assegurar que nenhuma família fique sem casa devido a problemas económicos, promovendo a estabilidade social e a reintegração dos cidadãos.