120 iniciativas parlamentares encontradas com a palavra-chave saúde
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O projeto de resolução propõe que o Governo crie um projeto-piloto para implementar Unidades de Cuidados na Maternidade (UCM) em Portugal. Estas unidades seriam lideradas por Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica, focando-se em partos de baixo risco e respeitando a fisiologia natural da gravidez e parto. O objetivo é reduzir intervenções desnecessárias, melhorar a satisfação das mulheres e a segurança do bebé, além de diminuir custos para o sistema de saúde. O projeto visa uma abordagem mais humana e científica para o acompanhamento das grávidas, assegurando cuidados especializados e contínuos durante toda a gestação e pós-parto.

O Projeto de Lei 183/XVII/1, proposto pelo PCP, pretende aumentar o valor do subsídio de doença para pessoas com tuberculose e doenças crónicas, nomeadamente a doença oncológica. A proposta garante que estes doentes, que enfrentam tratamentos longos e debilitantes, recebam um subsídio equivalente a 100% da sua remuneração, eliminando períodos de espera e limites temporais na concessão do apoio. O objetivo é oferecer uma melhor proteção social, ajudando a compensar a perda de rendimentos e a apoiar pacientes e famílias durante o processo de doença, promovendo a qualidade de vida e o bem-estar destes cidadãos.

O Projeto de Lei 185/XVII/1, apresentado pelo PCP, propõe reforçar os direitos dos pais para acompanharem filhos com doenças crónicas, oncológicas ou vítimas de acidente. A iniciativa prevê o aumento do tempo de licença para cuidar destas crianças, assegura que os pais possam faltar ao trabalho sem perder remuneração e destaca a importância da presença dos pais no tratamento, incluindo situações de internamento hospitalar. O objetivo é proteger o bem-estar da criança e apoiar as famílias, garantindo apoios financeiros adequados e condições laborais que permitam o acompanhamento contínuo destes filhos.

O Projeto de Resolução 266/XVII/1 recomenda ao Governo que reconheça oficialmente a Fibromialgia como uma doença crónica, alinhando a legislação nacional com a última classificação da Organização Mundial da Saúde. O objetivo é garantir direitos e apoios específicos para os doentes, atualizar as tabelas nacionais de incapacidade para refletir as suas necessidades e reforçar a formação dos profissionais de saúde. Esta iniciativa visa melhorar o diagnóstico, tratamento e qualidade de vida das pessoas com Fibromialgia em Portugal.

Este projeto define a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). A comissão terá 24 deputados, distribuídos proporcionalmente pelos grupos parlamentares na Assembleia da República. O objetivo é garantir um inquérito justo e representativo sobre o funcionamento do INEM, o que ajuda a melhorar os serviços de emergência médica disponíveis para a população.
O Projeto de Resolução nº 264/XVII/1, apresentado pelo Grupo Parlamentar do Chega, recomenda ao Governo português que se desvincule do Cartão Europeu de Vacinação (CVE) e do projeto EUVABECO, ambos iniciativas da União Europeia para uniformizar políticas de vacinação. Os deputados defendem que o CVE representa uma ameaça à privacidade, à liberdade e à soberania nacional, pois centraliza dados sensíveis de saúde num sistema digital acessível a entidades externas, incluindo a Comissão Europeia e a Organização Mundial da Saúde, sem garantias suficientes de consentimento informado. Além disso, alertam para riscos de discriminação social e exclusão de cidadãos com base em decisões pessoais sobre vacinação. Portugal já possui o Boletim de Vacinas Eletrónico, que assegura o registo eficaz e seguro dos dados de vacinação. A resolução apela à saída imediata do projeto e à proteção dos direitos fundamentais na partilha de dados de saúde.

Esta iniciativa parlamentar recomenda que o Governo defina prazos rigorosos e vinculativos para a ampliação e requalificação do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, e que responsabilize quem não cumprir esses prazos. O objetivo é garantir que este importante investimento, essencial para melhorar os cuidados de saúde no Baixo Alentejo, seja finalizado a tempo, evitando atrasos que prejudicam os cidadãos e o funcionamento do sistema de saúde local.

O Projeto de Lei 176/XVII/1 propõe alargar a licença parental inicial para 180 dias, com remuneração total, independentemente de como os pais partilhem esse tempo. A ideia é garantir que ambos, mãe e pai, tenham o mesmo período de licença exclusiva, promovendo a igualdade e o envolvimento equilibrado dos pais. Esta medida apoia principalmente famílias com menos recursos, permitindo que cuidem melhor dos bebés sem perder rendimento. Além disso, ajuda a aumentar a amamentação exclusiva até aos seis meses, melhora a saúde materno-infantil, fomenta a igualdade de género e facilita a conciliação entre trabalho e família. O projeto visa assegurar que todas as crianças tenham um início de vida mais saudável, protegendo os direitos das famílias e promovendo uma sociedade mais justa e sustentável.
O Projeto de Resolução 256/XVII/1, apresentado pelo PCP, propõe um apoio financeiro extraordinário às Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários. Estas associações enfrentam dificuldades financeiras devido a pagamentos em atraso e insuficiente financiamento estatal, apesar de desempenharem um papel crucial na emergência pré-hospitalar e no combate a incêndios. A proposta recomenda que o Governo pague as dívidas em até 30 dias, renove as viaturas perdidas, duplique o subsídio diário para os bombeiros e disponibilize 50 milhões de euros para apoiar estas associações, ajudando a garantir melhores condições para a proteção das populações.

Este projeto de lei visa reforçar as medidas urgentes de apoio às vítimas dos incêndios florestais ocorridos em 2025 em Portugal. Propõe melhorias no apoio financeiro e social às famílias, agricultores e empresas afetadas, incluindo subsídios para perdas de rendimento, reconstrução de habitações, reposição do potencial produtivo e ajuda aos bombeiros. O objetivo é garantir que estes apoios cheguem rapidamente aos cidadãos e promovam a recuperação económica e social dos territórios atingidos. A proposta também inclui medidas para estabilizar os solos, recolher madeira ardida, apoiar vida selvagem e criar equipas de sapadores florestais, reforçando assim a proteção e gestão da floresta. Estas medidas visam minimizar os impactos imediatos dos incêndios e contribuir para a prevenção futura, beneficiando diretamente as populações e o ambiente.

O Projeto de Lei 170/XVII/1, apresentado pelo grupo parlamentar do Chega, propõe restringir o consumo de drogas e substâncias psicotrópicas na via pública em Portugal. O objetivo é repor normas legais anteriores, punindo o consumo público e confiscando as substâncias quando a proibição for violada. Esta iniciativa surge num contexto em que a descriminalização do consumo de drogas foi ampliada em 2023, o que, segundo os deputados autores, aumentou os riscos sociais e de saúde pública. Também prevê rever a localização das salas de consumo assistido para afastá-las de áreas de escolas e creches. Para os cidadãos, isto significa um reforço das medidas contra o consumo visível de drogas em espaços públicos, com foco na proteção da saúde pública e da segurança social.

A iniciativa parlamentar propõe a suspensão imediata das touradas na Praça de Touros do Campo Pequeno, após acidentes fatais que expuseram os riscos para pessoas e animais. Defende-se a reconversão deste espaço num local multiusos para desporto e cultura, sem sofrimento animal. O projeto destaca o declínio da popularidade das touradas, o custo público elevado para financiar esta prática e os impactos negativos para as crianças, alertados por entidades internacionais como a ONU. A proposta visa proteger os direitos dos animais e humanos, promover uma cultura livre de violência e garantir que recursos públicos sejam melhor aplicados.

O Projeto de Lei 166/XVII/1 propõe proibir a entrada e participação de menores em espetáculos tauromáquicos em Portugal. A iniciativa visa proteger crianças e jovens da violência inerente a estas atividades, que têm causado acidentes graves e até mortes, incluindo menores. A proposta eleva a idade mínima para 18 anos, alinhando-se com recomendações da ONU e outras entidades internacionais que alertam para os efeitos negativos desta exposição na saúde física e psicológica das crianças. Assim, o projeto contribui para o desenvolvimento saudável e a segurança dos menores, restringindo o acesso a uma atividade que envolve risco elevado e sofrimento animal.


Este projeto de resolução propõe a profissionalização e a formação contínua dos agentes envolvidos no combate a incêndios florestais, integrados no Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais (SGIFR). O objetivo é melhorar a capacidade técnica e científica destes profissionais para prevenir e combater fogos com mais eficácia e segurança. A proposta destaca a importância de implementar o Plano Nacional de Qualificação elaborado pela Agência de Gestão Integrada de Fogos Rurais, visando proteger melhor as populações e o ambiente, ao mesmo tempo que valoriza e apoia os bombeiros e operacionais no terreno.

O Projeto de Resolução 245/XVII/1 recomenda ao Governo que valorize os bombeiros das Associações Humanitárias. Estes bombeiros, profissionais e voluntários, são essenciais para responder a emergências, especialmente em zonas do interior e áreas desertificadas. A proposta destaca a importância de reconhecer a profissão devido aos riscos e desgaste a que estão sujeitos. Pede ainda que seja divulgado o trabalho de um grupo criado para definir melhorias na carreira, benefícios e formação destes bombeiros, garantindo-lhes condições dignas e reforçando a segurança e eficácia dos serviços de socorro.

O Projeto de Resolução 234/XVII/1, apresentado pelo grupo parlamentar CHEGA, propõe um aumento significativo do orçamento para o Programa de Preparação Olímpica e Paralímpica de 2026 a 2029, passando para 45 milhões de euros. O objetivo é garantir melhores condições e apoio financeiro aos atletas de elite portugueses, que atualmente enfrentam falta de recursos e instabilidade no financiamento. Além disso, a proposta pede uma revisão do modelo de financiamento do desporto nacional para tornar o apoio mais sustentável e eficaz. Este investimento visa não só melhorar os resultados desportivos internacionais de Portugal, mas também fortalecer a coesão social, saúde pública e orgulho nacional, beneficiando toda a sociedade.

O Projeto de Resolução 228/XVII/1, proposto pelo PAN, visa reduzir os impactos negativos das partículas ultrafinas emitidas pelo setor da aviação, especialmente no aeroporto Humberto Delgado e suas imediações em Lisboa. Estas partículas são muito pequenas e prejudiciais à saúde, podendo causar doenças graves. A proposta recomenda ao Governo a implementação de monitorização regular dessas partículas, proteção à saúde dos trabalhadores aeroportuários e moradores próximos, promoção de combustíveis sustentáveis na aviação e a defesa de regulamentações europeias para limitar estas emissões. Estas medidas pretendem proteger a saúde pública e tornar a aviação mais sustentável.

O Projeto de Lei 160/XVII/1 propõe restringir os voos civis noturnos em Portugal, permitindo-os apenas em casos de força maior, como emergências médicas ou transporte de carga urgente. A iniciativa visa reduzir o ruído provocado pelos aviões durante a noite, protegendo a saúde e o bem-estar das comunidades próximas aos aeroportos. Além disso, prevê um aumento significativo das multas para quem violar estas restrições, tornando-as mais dissuasivas. O objetivo é diminuir os impactos negativos do ruído noturno, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos e alinhando Portugal com práticas já adotadas em várias cidades europeias.


O Projeto de Lei 153/XVII/1 propõe estender a gratuitidade dos transportes públicos a todos os antigos combatentes em todo o território nacional, eliminando a atual limitação que restringe este benefício às áreas metropolitanas ou comunidades intermunicipais do concelho de residência. A proposta visa facilitar a mobilidade dos antigos combatentes, muitos dos quais enfrentam dificuldades financeiras e precisam de se deslocar para cuidados de saúde ou outras necessidades fora da sua área habitual. Esta medida pretende reconhecer o serviço prestado à nação e promover a justiça social, garantindo que todos os antigos combatentes tenham acesso gratuito aos transportes públicos, independentemente do local onde vivem.


O Projeto de Resolução 215 propõe a inclusão gratuita da vacina contra a Zona (Herpes Zoster) no Programa Nacional de Vacinação em Portugal. Esta doença afeta um terço da população ao longo da vida, especialmente pessoas com mais de 50 anos e com o sistema imunitário fragilizado, causando dor intensa e complicações graves. A vacinação já é comum em vários países europeus e ajuda a reduzir doenças, internamentos e custos para o sistema de saúde e para os cidadãos. O projeto alerta para a demora do Governo em implementar esta medida e defende o acesso universal à vacina, junto com uma campanha de sensibilização pública para aumentar a proteção da população adulta.
