
João Ribeiro
CH
Iniciativas parlamentares
39 iniciativas parlamentares analisadas
Recomenda ao governo a criação de um mecanismo de garantia financeira que assegure que os residentes das regiões autónomas da Madeira e Açores pagam apenas o valor fixo das passagens aéreas

Recomenda ao Governo a inclusão da travessia fluvial Setúbal-Tróia no sistema tarifário da Área Metropolitana de Lisboa/Passe Navegante

Recomendar ao governo interdição de Alexandre de Moraes em Portugal por atos contra democracia brasileira
O Projeto de Resolução 263/XVII/1, apresentado pelo grupo parlamentar CHEGA, propõe que o Governo português impeça a entrada em Portugal de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil. A iniciativa justifica-se pela alegada atuação autoritária de Moraes, que estaria a perseguir opositores políticos e a restringir a liberdade de expressão no Brasil. O objetivo é que Portugal demonstre a sua oposição a estas práticas que ameaçam a democracia brasileira e reafirme o seu compromisso com os valores democráticos. Para os cidadãos, esta medida simboliza o apoio de Portugal à defesa da democracia e dos direitos fundamentais na comunidade lusófona.

Estudo técnico-económico independente sobre o sistema elétrico nacional
O Projeto de Resolução 268/XVII/1, apresentado pelo partido Chega, recomenda ao Governo que realize um estudo técnico-económico independente e público sobre o Sistema Elétrico Nacional. O objetivo é avaliar, de forma transparente, os custos reais, fragilidades e alternativas energéticas atuais de Portugal, incluindo renováveis, gás natural e energia nuclear. Este estudo visa informar decisões políticas sólidas para garantir um fornecimento de eletricidade estável, competitivo e sustentável, protegendo os interesses dos cidadãos e da economia nacional.

Estabelecer prazos e garantias para ampliação do hospital de Beja
Esta iniciativa parlamentar recomenda que o Governo defina prazos rigorosos e vinculativos para a ampliação e requalificação do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, e que responsabilize quem não cumprir esses prazos. O objetivo é garantir que este importante investimento, essencial para melhorar os cuidados de saúde no Baixo Alentejo, seja finalizado a tempo, evitando atrasos que prejudicam os cidadãos e o funcionamento do sistema de saúde local.

Redução do iva na construção de habitação própria e permanente
O Projeto de Lei 178/XVII/1 propõe a redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) nas obras de construção e remodelação de habitações destinadas à habitação própria e permanente. O objetivo é tornar a compra e manutenção de casa mais acessível, combatendo a crise habitacional em Portugal, onde os preços elevados dificultam o acesso das famílias, especialmente dos jovens, à habitação. Esta medida visa reduzir os custos para os cidadãos, apoiar a estabilidade das famílias e facilitar o acesso a uma casa digna.

Criação de centros de refúgio para animais pecuários resgatados
O Projeto de Lei 180/XVII/1 propõe a criação de Centros de Refúgio Animal para animais de espécies pecuárias (CRAEP). Estes centros terão um regime jurídico próprio, permitindo que animais resgatados de situações de abuso, negligência ou exploração possam viver com cuidados adequados, sem fins lucrativos e sem serem tratados como explorações pecuárias. O objetivo é oferecer um lar seguro e digno, promovendo o bem-estar e a proteção destes animais, enquanto se respeitam normas de saúde e segurança. Esta iniciativa facilita que associações e entidades possam legalmente acolher e cuidar destes animais, beneficiando a sociedade ao prevenir maus-tratos e proteger a saúde pública.

Alterar critérios para apoios sociais a estrangeiros residentes sem acordo de livre circulação
Este projeto de lei pretende alterar as regras para que cidadãos estrangeiros de países fora da União Europeia possam receber apoios sociais em Portugal. A proposta estipula que esses estrangeiros só terão direito a benefícios como o rendimento social de inserção se residirem legalmente no país há pelo menos cinco anos. O objetivo é assegurar que os apoios sociais sejam atribuídos a quem realmente contribui para o sistema e promove a integração, evitando pressões excessivas no sistema de segurança social português. Em resumo, visa reforçar a sustentabilidade dos apoios sociais, privilegiando quem contribui e vive legalmente em Portugal há mais tempo.

Classificar o cartel de los soles como organização terrorista internacional
O Projeto de Resolução 265/XVII/1, apresentado pelo grupo parlamentar CHEGA, propõe que o Governo português classifique o Cartel de los Soles como uma organização terrorista internacional. Este cartel, originário da Venezuela, está ligado ao tráfico massivo de cocaína que entra na Europa, incluindo Portugal. A proposta visa reconhecer o impacto grave e violento desta organização, que ameaça a segurança nacional e internacional, e reforçar os meios legais e operacionais para combater o grupo de modo mais eficaz, através de uma maior cooperação internacional e utilização de instrumentos jurídicos próprios contra o terrorismo.

Recomendar ao governo retirar Portugal do cartão europeu de vacinação e projeto EUVABECO
O Projeto de Resolução nº 264/XVII/1, apresentado pelo Grupo Parlamentar do Chega, recomenda ao Governo português que se desvincule do Cartão Europeu de Vacinação (CVE) e do projeto EUVABECO, ambos iniciativas da União Europeia para uniformizar políticas de vacinação. Os deputados defendem que o CVE representa uma ameaça à privacidade, à liberdade e à soberania nacional, pois centraliza dados sensíveis de saúde num sistema digital acessível a entidades externas, incluindo a Comissão Europeia e a Organização Mundial da Saúde, sem garantias suficientes de consentimento informado. Além disso, alertam para riscos de discriminação social e exclusão de cidadãos com base em decisões pessoais sobre vacinação. Portugal já possui o Boletim de Vacinas Eletrónico, que assegura o registo eficaz e seguro dos dados de vacinação. A resolução apela à saída imediata do projeto e à proteção dos direitos fundamentais na partilha de dados de saúde.

Acabar com embargo a armamentos para Israel e restabelecer relações de cooperação
O Projeto de Resolução 262/XVII/1, apresentado pelo grupo parlamentar CHEGA, recomenda ao Governo português que termine o embargo imposto à exportação de armamentos para Israel. A iniciativa defende que esta medida prejudica a relação diplomática entre Portugal e Israel, assim como a indústria nacional de defesa, que beneficiava economicamente com estas exportações. O objetivo é restabelecer a cooperação comercial e militar com Israel, considerado um aliado democrático importante na região do Médio Oriente, e alinhar Portugal com os países ocidentais que mantêm esta parceria.

Reconhecimento dos direitos dos doentes com fibromialgia
O Projeto de Resolução 266/XVII/1 recomenda ao Governo que reconheça oficialmente a Fibromialgia como uma doença crónica, alinhando a legislação nacional com a última classificação da Organização Mundial da Saúde. O objetivo é garantir direitos e apoios específicos para os doentes, atualizar as tabelas nacionais de incapacidade para refletir as suas necessidades e reforçar a formação dos profissionais de saúde. Esta iniciativa visa melhorar o diagnóstico, tratamento e qualidade de vida das pessoas com Fibromialgia em Portugal.

Atualizar limites de dedução do IRS para planos de poupança-reforma
O Projeto de Lei 179/XVII/1 propõe atualizar os limites máximos que os contribuintes podem deduzir no IRS ao investirem em planos de poupança-reforma (PPR). Atualmente, estes limites não mudam desde 2006 e são considerados baixos face à inflação e ao cenário preocupante das pensões futuras em Portugal. Além disso, o projeto exclui estas deduções do cálculo de outros limites fiscais, permitindo um maior aproveitamento dos benefícios. O objetivo é incentivar mais portugueses a poupar para a reforma, garantindo uma maior segurança financeira no futuro e também dinamizar o mercado de capitais. Esta medida poderá beneficiar as famílias ao aumentar os incentivos fiscais para a poupança a longo prazo.

Fixar prazos para pagamento atempado de apoios do IFAP à agricultura, pesca e floresta
O Projeto de Resolução 270/XVII/1 recomenda ao Governo que estabeleça prazos claros e obrigatórios para o pagamento dos apoios agrícolas, florestais e das pescas através do IFAP. A iniciativa visa combater os atrasos recorrentes nestes pagamentos, que prejudicam agricultores, pescadores e agentes florestais, causando dificuldades financeiras e afetando a sustentabilidade das atividades. Além disso, propõe-se criar compensações automáticas em caso de atraso e modernizar os processos internos do IFAP para garantir pagamentos mais rápidos e previsíveis.

Oposição à aprovação da lei chat control na união europeia para proteger privacidade
O projeto de resolução recomenda que o Governo português se oponha, no âmbito da União Europeia, à aprovação da chamada "Chat Control Law". Esta lei pretende combater a circulação de material de abuso sexual infantil nas comunicações digitais, inclusive nas mensagens encriptadas. No entanto, o projeto alerta que esta legislação implica uma vigilância massiva e automática de todas as comunicações, violando direitos fundamentais, nomeadamente a privacidade, a inviolabilidade das comunicações e a liberdade de expressão. Os autores consideram que esta medida é ineficaz para o seu objetivo e representa uma ameaça à soberania nacional e aos direitos dos cidadãos. Assim, defendem que Portugal deve rejeitar esta lei e promover formas efetivas e proporcionais de combate ao abuso sexual infantil, respeitando os direitos individuais.

Eliminar portagens na A1 no concelho de Vila Franca de Xira para melhorar mobilidade
O Projeto de Resolução 259/XVII recomenda ao Governo que elimine o pagamento de portagens nos troços da A1 no concelho de Vila Franca de Xira. A proposta visa aliviar o peso económico das portagens para os residentes que usam a autoestrada diariamente para trabalhar e estudar. A iniciativa destaca que a falta de alternativas viáveis, como transportes públicos eficazes, faz com que as portagens causem transtornos, longas filas e custos elevados às famílias. A abolição destas portagens pretende melhorar a qualidade de vida local, promover a equidade social e reduzir os impactos ambientais negativos causados pelo tráfego nas estradas secundárias congestionadas.

Aumentar penas por incêndios florestais e tratar incendiários como terroristas
O projeto de lei apresentado pelo partido CHEGA propõe aumentar as penas para o crime de incêndio florestal, que atualmente tem causado grandes prejuízos ambientais, económicos e sociais em Portugal. A iniciativa visa punir com maior rigor os incendiários, especialmente os reincidentes, equiparando-os a terroristas quando os incêndios ponham em risco vidas humanas. O objetivo é reforçar a prevenção, diminuir a reincidência e transmitir uma mensagem clara de que este crime grave terá consequências penais severas, protegendo assim a segurança e os bens da comunidade.

Criação do provedor da criança na provedoria da justiça
O Projeto de Lei 174/XVII/1 propõe a criação do Provedor da Criança, uma entidade autónoma junto da Provedoria de Justiça. O objetivo é garantir a defesa e promoção dos direitos das crianças e jovens, em linha com convenções internacionais e europeias. Esta figura terá competências para investigar violações, receber queixas, emitir recomendações e acompanhar a aplicação da legislação sobre direitos das crianças. Assim, Portugal fortalecerá a proteção dos direitos infantis, assegurando uma resposta independente e dedicada às questões da infância.

Medidas para proteger florestas após incêndios
O Projeto de Lei 169/XVII/1, proposto pelo Grupo Parlamentar do CHEGA, visa proteger as áreas florestais atingidas por incêndios. Propõe proibir durante 10 anos a construção, novas atividades que possam prejudicar o meio ambiente, alterações urbanísticas e outros usos nessas terras, salvo exceções justificados. O objetivo é evitar que incêndios sirvam para alterar o uso do solo com fins económicos ou urbanísticos, protegendo a floresta e seus proprietários. Esta medida surge devido ao elevado número de incêndios, muitos causados por ação humana, e pretende reforçar a prevenção e a segurança ambiental, preservando zonas verdes importantes para a qualidade de vida.

Promover reflorestação autóctone nas áreas ardidas para proteger aldeias em portugal
O Projeto de Resolução 251/XVII propõe que o Governo promova a reflorestação das áreas ardidas em Portugal utilizando principalmente espécies autóctones, como carvalhos e castanheiros, que são mais resistentes ao fogo. O objetivo é criar ecossistemas mais sustentáveis, reduzir o risco de incêndios e proteger as aldeias com zonas de segurança florestal. Esta iniciativa pretende ainda apoiar financeiramente proprietários privados para uma reflorestação responsável e promover a sensibilização ambiental, reforçando a proteção civil e a preservação do território rural.

Proibição da venda de madeira ardida para prevenir incêndios e proteger proprietários
Este projeto de lei propõe proibir a comercialização de madeira ardida resultante de incêndios florestais em Portugal. O objetivo é evitar que o comércio desta madeira fomente incêndios com motivação económica, um problema que tem causado graves prejuízos ambientais e económicos. O Estado compensará os proprietários lesados e direcionará a madeira ardida para produção de energia por biomassa. A medida visa proteger os proprietários florestais, reduzir incentivos ao fogo posto e contribuir para a sustentabilidade ambiental, beneficiando assim a sociedade e a economia rural.

Criação de fundo nacional para apoio às famílias dos bombeiros feridos ou mortos
O Projeto de Resolução 252/XVII/1 propõe a criação de um Fundo Nacional para apoiar as famílias dos bombeiros voluntários das Associações Humanitárias que sofram morte ou incapacidade em serviço. O objetivo é garantir uma compensação financeira justa e estável para essas famílias, que atualmente enfrentam apoios insuficientes e desiguais. Esta medida visa proteger os familiares daqueles que arriscam a vida para proteger a comunidade, assegurando-lhes um apoio digno em momentos de grande dificuldade.

Inquérito parlamentar ao negócio e gestão dos incêndios rurais em Portugal
Esta iniciativa parlamentar propõe a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os acontecimentos relacionados com os incêndios rurais em Portugal desde 2017. O objetivo é analisar a gestão da prevenção e combate a incêndios, a utilização dos fundos públicos, incluindo os contratos milionários para meios aéreos, e eventuais esquemas de corrupção que possam existir. A proposta surge numa altura em que Portugal lidera a Europa em percentagem de território ardido, apesar dos elevados investimentos feitos, levantando suspeitas de um "negócio dos incêndios" que prejudica o país. Esta comissão pretende esclarecer a eficácia das políticas públicas e garantir a proteção das populações e do território.

Regime de trabalho e aposentação dos bombeiros sapadores das autarquias locais
O Projeto de Lei 144/XVII/1 propõe definir o horário de trabalho dos bombeiros sapadores das autarquias locais em turnos rotativos, garantindo 12 horas de trabalho e períodos de descanso adequados. Reconhece esta profissão como de risco e de desgaste rápido, permitindo a aposentação antecipada com base em anos de serviço e idade. O objetivo é melhorar as condições laborais, assegurar um suplemento salarial fixo e garantir uma reforma justa, preservando a capacidade de resposta e segurança dos bombeiros, beneficiando assim a proteção das populações.

Reativar e valorizar a produção e uso da lã em Portugal
O Projeto de Resolução 195/XVII/1 propõe que o Governo reative e valorize a fileira da lã em Portugal. Esta iniciativa visa recuperar um setor com forte tradição, hoje desvalorizado, promovendo apoios à indústria, incentivos fiscais e proteção dos produtores. O objetivo é transformar a lã portuguesa em produto de excelência, criando emprego e riqueza no interior, e valorizando projetos inovadores como a utilização da lã na construção sustentável e agricultura. Para os cidadãos, esta medida pode significar mais oportunidades económicas rurais e o reforço de um setor ambientalmente sustentável.

Eliminação do adicional ao imposto sobre produtos petrolíferos
O Projeto de Lei 123/XVII/1, apresentado pelo Grupo Parlamentar do Chega, propõe acabar com o adicional ao Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) e reduzir a taxa de IVA sobre gasolina e gasóleo rodoviário de 23% para 13%. Esta medida visa aliviar economicamente as famílias e empresas, que atualmente enfrentam custos elevados devido ao peso fiscal nos combustíveis. O adicional ao ISP foi criado em 2016 como uma medida temporária para equilibrar as finanças públicas, mas tem permanecido sem justificativa atual, afetando especialmente os cidadãos com menor poder de compra e setores dependentes do transporte. A proposta pretende também aumentar a transparência fiscal e devolver parte do poder de compra aos contribuintes.

Alargamento da isenção de IMT para habitação própria e permanente
O Projeto de Lei 118/XVII/1, proposto pelo grupo parlamentar do Chega, visa alargar a isenção do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) na compra de habitação própria e permanente. Esta medida surge como resposta à grave crise habitacional em Portugal, onde os preços das casas têm subido muito acima dos rendimentos da maioria das famílias, dificultando o acesso à primeira casa especialmente para os jovens e casais com rendimentos médios. Ao aumentar o limite de valor para a isenção do IMT, a proposta pretende reduzir os custos fiscais na aquisição de habitação, facilitando o acesso dos cidadãos à casa própria e contribuindo para combater a exclusão social e a mobilidade residencial forçada para zonas periféricas. Se aprovado, este projeto poderá ajudar a tornar a habitação mais acessível e reduzir o peso dos impostos para quem compra casa pela primeira vez.


Criação da plataforma nacional de registo de arrendatários municipais
O projeto de lei propõe criar a Plataforma de Registo de Arrendatários Municipais (PRAM), uma base de dados única a nível nacional que centraliza informações sobre habitação pública e os seus beneficiários. O objetivo é combater fraudes como subarrendamento ilegal e “cama quente”, garantindo que as habitações municipais são atribuídas apenas a quem realmente precisa e que ali residem permanentemente. A plataforma facilita a fiscalização por parte dos municípios, promovendo a transparência e a justiça na gestão do parque habitacional municipal. Assim, pretende-se proteger os arrendatários vulneráveis e preservar a dignidade humana, melhorando a eficácia no acesso à habitação social.

Torna permanente o IVA reduzido para equipamentos energéticos
O Projeto de Lei 82/XVII, apresentado pelo partido CHEGA, propõe tornar permanente a taxa reduzida de IVA de 6% sobre equipamentos energéticos como ar condicionado e bombas de calor. Esta iniciativa surge como resposta ao aumento do IVA para 23% previsto para julho de 2025, que afetaria diretamente as famílias, especialmente as mais vulneráveis, tornando difíceis a compra destes equipamentos essenciais para o conforto e saúde em casa. O projeto visa garantir que estas tecnologias continuem acessíveis, promovendo justiça social e apoiando a transição energética ao impedir que o aumento fiscal dificulte a modernização das habitações.


Recomenda lei para reduzir publicidade e reforçar fiscalização municipal
O Projeto de Resolução 121/XVII/1 propõe que o Governo implemente em Portugal uma lei semelhante à "Lei Cidade Limpa" de São Paulo, que controla rigorosamente a publicidade e a ocupação do espaço público para combater a poluição visual nas cidades. O objetivo é melhorar a qualidade de vida, a segurança rodoviária e valorizar o património urbano, através de regras claras sobre onde e como pode haver publicidade. Além disso, sugere reforçar as competências das Câmaras Municipais para fiscalizar e aplicar estas normas, garantindo recursos adequados para este trabalho. Esta iniciativa visa tornar as cidades portuguesas mais organizadas, seguras e agradáveis para os cidadãos e visitantes.

Revisão do regulamento de gestão do fundo de estabilização da segurança social
O projeto de resolução 120/XVII/1, apresentado pelo grupo parlamentar CHEGA, propõe que o Governo revise o regulamento de gestão do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social. Este fundo é uma reserva importante para garantir o pagamento de pensões e outros benefícios sociais. Atualmente, o fundo tem uma estratégia muito conservadora, focada na preservação do capital, o que limita os seus ganhos a longo prazo. A proposta recomenda permitir uma maior exposição do fundo a ações e outros ativos financeiros, até 40%, para aumentar o potencial de retorno. Esta mudança visa alinhar o fundo com exemplos internacionais, como o Fundo Soberano da Noruega, que tem tido grande sucesso com uma estratégia mais ambiciosa. O objetivo é garantir uma melhor sustentabilidade e segurança financeira para as futuras pensões dos cidadãos.

Alteração do prazo de comunicação das faturas à autoridade tributária
O Projeto de Lei 78/XVII/1, apresentado pelos deputados do CHEGA, propõe alterar o prazo para a comunicação das faturas à Autoridade Tributária. Atualmente, esta comunicação deve ser feita até ao dia 5 do mês seguinte à emissão da fatura. A proposta sugere estender este período até ao dia 7, garantindo assim cinco dias úteis para o cumprimento desta obrigação. O objetivo é facilitar o processo para as empresas e contabilistas, que por vezes enfrentam dificuldades devido a fins de semana e feriados. Esta mudança visa tornar o calendário fiscal mais previsível e simplificar o cumprimento das obrigações fiscais, beneficiando os contribuintes ao reduzir pressões e custos administrativos.


Recomenda ao governo aplicar regulamento europeu sobre mercados de criptoativos
Este projeto de resolução recomenda ao Governo português que implemente urgentemente o regulamento europeu MiCA, que regula os mercados de criptoativos. O objetivo é garantir um enquadramento jurídico claro e harmonizado para a emissão e serviços relacionados com criptoativos em Portugal. Ao cumprir esta norma, pretende-se proteger os investidores, assegurar a estabilidade financeira e atrair empresas e investimentos para o país, promovendo inovação e criação de empregos no setor.

Alargamento da dedução de despesas de habitação no IRS para ajudar famílias
O Projeto de Lei 64/XVII/1, proposto pelo grupo parlamentar do Chega, visa aumentar a dedução fiscal no IRS relativa às despesas com habitação, como rendas e contratos de habitação permanente. O objetivo é aliviar o peso financeiro que a habitação tem para muitas famílias portuguesas, especialmente para a classe média e os mais vulneráveis, face ao aumento dos preços das casas e das rendas. Esta medida pretende proporcionar um alívio fiscal significativo, promovendo a justiça social e ajudando a tornar o acesso à habitação mais acessível e previsível para os cidadãos. A proposta prevê entrar em vigor a partir de janeiro de 2026.

Alteração ao código do IRS para mais justiça fiscal nas famílias
O Projeto de Lei 63/XVII/1, apresentado pelo grupo parlamentar do Chega, propõe alterar o Código do IRS para corrigir injustiças fiscais sentidas em 2024. A iniciativa visa atualizar os escalões e taxas do IRS para compensar a ausência de indexação à inflação, o que tem prejudicado principalmente os trabalhadores e famílias da classe média. Com esta proposta, pretende-se garantir que os rendimentos das famílias sejam protegidos e que as reduções de imposto alcancem quem mais necessita, promovendo mais justiça fiscal.

Recuperar visto prévio do tribunal de contas para projetos do plano de recuperação
O Projeto de Lei 43/XVII/1 propõe recuperar o visto prévio do Tribunal de Contas para os projetos financiados e cofinanciados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O objetivo é restabelecer um mecanismo de controlo que garante a legalidade e transparência na utilização destes fundos públicos, prevenindo a corrupção e possíveis atos ilegais. A proposta surge na sequência da eliminação deste visto prévio em 2024, que passou a uma fiscalização menos rigorosa e mais tardia. Para os cidadãos, esta iniciativa significa maior confiança no uso responsável do dinheiro público e reforço na proteção do interesse financeiro do Estado.


Lançar concurso para construção do hospital central do Algarve
O projeto de resolução nº 43, apresentado pelo grupo parlamentar do CHEGA, recomenda ao Governo que lance o concurso para a construção do Hospital Central do Algarve. Esta construção é uma antiga reivindicação da região, que tem sido adiada apesar de várias promessas ao longo de duas décadas. O novo hospital é considerado essencial para melhorar o acesso a cuidados de saúde no Algarve, fixar médicos especialistas e apoiar o crescimento demográfico e turístico da região. Além disso, é importante para valorizar a formação médica na Universidade do Algarve e para o desenvolvimento económico e social local. A proposta apela a que o Governo avance sem mais atrasos com este projeto estratégico.

Repor comparticipação no tratamento de vacinas antialérgicas
Este projeto de resolução pede ao Governo que volte a comparticipar em 50% o custo do tratamento de imunoterapia específica com alergénios, conhecidas como vacinas antialérgicas. Este tratamento é o único que pode modificar a doença alérgica, reduzindo sintomas e medicamentos, e melhorando a qualidade de vida dos doentes, especialmente crianças e adolescentes. Atualmente, Portugal não comparticipa este tratamento, dificultando o acesso para muitas pessoas devido ao custo elevado. A proposta visa garantir igualdade e facilitar o acesso a este tratamento importante para milhares de portugueses.

Restrição e perda da nacionalidade portuguesa: novas regras
O Projeto de Lei 20/XVII/1, apresentado pelo grupo parlamentar do Chega, propõe alterações à Lei da Nacionalidade para restringir a aquisição da nacionalidade portuguesa e definir condições para a sua perda. O objetivo é tornar mais rigorosos os critérios para atribuir a nacionalidade a filhos de estrangeiros nascidos em Portugal, exigindo, por exemplo, períodos mais longos de residência legal dos progenitores e a declaração expressa de querer ser português. Para os casos de naturalização, a proposta aumenta os requisitos, incluindo residir legalmente em Portugal por mais tempo, demonstrar conhecimento da língua e cultura portuguesas, aprovação num teste de integração, além de não ter antecedentes criminais graves ou representar perigo para a segurança nacional. Além disso, prevê a perda da nacionalidade para naturalizados que cometam crimes graves ou ofendam de forma clara os símbolos e a história nacional. Esta proposta visa valorizar a nacionalidade como um vínculo de lealdade e compromisso, reforçando a exigência de integração efetiva dos novos cidadãos portugueses.
