O Novobanco registou um aumento de 21,8% nos seus lucros do primeiro trimestre, alcançando 180,7 milhões de euros, um crescimento notável em relação ao resultado de 148,8 milhões de euros no mesmo período do ano passado. A rentabilidade dos capitais próprios atingiu 18,4%, enquanto o retorno dos capitais próprios tangíveis (RoTE) foi de 17,3%.
O banco atribui este resultado a um modelo de negócios sólido e diversificado, com um forte enfoque em crédito a empresas e habitação, além de uma elevada adoção do digital. A margem financeira subiu para 299 milhões de euros, apoiada por um ambiente favorável de taxas de juro e eficiente gestão de taxas.
As receitas totais do banco no trimestre foram de 371,6 milhões de euros, crescendo 14,9% em relação ao ano anterior, enquanto os custos operativos aumentaram 6,3% para 119 milhões de euros. O banco explica que o aumento de custos se deve ao investimento em transformação digital e ao impacto da inflação.
O rácio de eficiência melhorou para 32,0%, com o CEO Mark Bourke destacando que o banco apresentou resultados sólidos em linha com as expectativas, com operações eficientes para apoiar famílias e empresas.
A qualidade da carteira de crédito também melhorou, com os créditos não produtivos caindo para 1.090 milhões de euros, e o rácio líquido de créditos não produtivos (NPL) diminuindo para 4,3%. O Novobanco também registou uma ligeira expansão dos empréstimos, atingindo 28,3 mil milhões de euros, com uma quota de mercado de 10,3% em fevereiro.
O banco reforçou a sua capitalização, com um rácio de capital CET1 de 19% e um rácio de solvabilidade total de 21,8%. O Novobanco foi notificado sobre novos requisitos de passivos elegíveis, alinhados com as suas expectativas, demonstrando uma posição financeira estável e forte no setor.