O presidente do Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia, Bruno Pereira, expressou forte descontentamento com a proposta do Governo para o novo suplemento de missão dos polícias. Segundo ele, a proposta “não chega sequer a ter dignidade para ser uma proposta”. Essa reação veio após uma reunião com a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.
O novo suplemento de missão, proposto para substituir o atual suplemento por serviço e risco, varia entre 365,13 e 625,94 euros, baseando-se no salário do diretor-nacional da PSP. Esta nova proposta, contudo, resultaria em remunerações inferiores para alguns polícias, segundo os sindicatos.
A proposta prevê um suplemento de missão de 12% do salário do diretor-nacional da PSP, que é de 5.216,23 euros, para os oficiais. A percentagem é de 9% para os chefes e 7% para os agentes. Pereira afirmou que os polícias se sentem “extremamente injustiçados” e espera que a sua contraproposta, que será apresentada em 15 de maio, leve a uma solução mais justa.
Os polícias exigem um suplemento de missão semelhante ao concedido à Polícia Judiciária pelo anterior governo, que em alguns casos chegou a um aumento de 700 euros.