As eleições para o Parlamento Europeu, que decorrem de 6 a 9 de junho, têm como objetivo eleger 720 deputados, incluindo 21 eurodeputados portugueses. O salário base de um deputado do Parlamento Europeu é de 10.075,18 euros brutos. No entanto, após deduções de impostos da União Europeia e contribuições para seguros, o salário líquido é de 7.853,89 euros. Em alguns casos, como em Portugal, os eurodeputados também pagam impostos nos seus países de origem.
Os eurodeputados recebem diversos subsídios para cobrir despesas relacionadas com o seu mandato. Estes incluem um subsídio de 4.950 euros para despesas no país em que foram eleitos, que pode ser utilizado para despesas como aluguer de escritórios, equipamento informático, assinaturas de serviços móveis e outros custos de gestão do gabinete.
Os eurodeputados também têm direito ao reembolso de deslocações para reuniões do Parlamento em Bruxelas e Estrasburgo. O reembolso cobre bilhetes de avião em classe executiva, bilhetes de comboio em primeira classe ou 0,58 euros por quilómetro para viagens de automóvel, até um máximo de mil quilómetros.
No fim do mandato, os eurodeputados têm direito a um subsídio de reintegração equivalente a um mês de vencimento por ano em funções, durante um máximo de dois anos. Quando assumem novas funções, o novo salário é deduzido do subsídio de reintegração.
Os eurodeputados recebem também um subsídio fixo de estadia de 350 euros por dia, que cobre alojamento, refeições e despesas durante atividades parlamentares. Este subsídio é reduzido para metade se, nos dias de votação em sessão plenária, o deputado não participar em metade das votações.
Os salários dos eurodeputados são determinados em função do salário de um juiz do Tribunal de Justiça da União Europeia, correspondendo a 38,5% do mesmo. Esta remuneração, juntamente com os subsídios, oferece um atrativo financeiro para os candidatos a eurodeputados nas próximas eleições.
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Corrijam o titulo, pá… Querem Serem ????