Numa reviravolta chocante no caso que tem abalado o mundo do futebol, Clayton Florêncio dos Santos, amigo próximo de Robinho, vem a público com uma defesa fervorosa do ex-astro, negando as acusações de violação que pesam sobre ele numa noite fatídica em Itália. Em declarações explosivas ao ‘UOL’, Clayton desfaz o mito do predador, afirmando categoricamente: “Violador tem de morrer na prisão, mas Robinho é inocente. Nós apenas mergulhamos numa orgia consentida.”
Desvendando detalhes da noite em questão, Clayton pinta um quadro de libertinagem consentida, distante da narrativa de violência. Ele relembra a atmosfera de swing, um ambiente que conhece bem, para sublinhar a natureza voluntária da participação de todos. “Quem procura por isso sabe onde encontrar, não precisamos forçar ninguém”, afirma, desafiando a ideia de agressão.
A situação da mulher envolvida também é retratada sob uma nova luz por Clayton, que admite o consumo de álcool, mas refuta alegações de incapacidade. “Ela bebeu, sim, mas dizer que estava bêbada é outra história”, ele diz, lembrando que a noite terminou com ela se sentindo mal.
A controvérsia se aprofunda com a revelação de áudios pela Justiça Italiana, onde Robinho admite a relação sexual com a vítima embriagada. No entanto, Clayton questiona a lucidez de Robinho nas gravações, sugerindo uma confusão mental provocada pelo estresse: “Robinho falou demais sem pensar. Ele nem se lembrava direito do que estava dizendo.”
No centro deste furacão de acusações, Robinho encontra-se detido em Santos, enquanto o debate sobre sua inocência ou culpa continua a inflamar opiniões por todo o lado.