Na corrida para o Parlamento Europeu, Joana Amaral Dias, a candidata do partido ADN, incendiou as redes sociais com acusações explosivas contra a RTP. Segundo ela, a estação pública praticou censura e atacou sua candidatura de maneira ilegal, desafiando os próprios fundamentos democráticos de igualdade de tratamento garantidos pela Constituição Portuguesa.
Amaral Dias, revoltada com a falta de cobertura da sua candidatura, argumentou que a RTP viola o artigo 113 da Constituição, que assegura igualdade entre todas as forças políticas para manter a integridade democrática. “No próprio dia do lançamento da minha candidatura, fui logo alvo de ataques ilegais e de censura”, declarou ela numa mensagem veemente divulgada através das redes sociais.
A candidata do ADN levantou uma questão provocativa sobre o critério da RTP, questionando como a emissora planeja tratar outros partidos como Chega, Livre e a IL, que, semelhante ao ADN, não têm representação no Parlamento Europeu. Em resposta, Amaral Dias não ficou à margem, lançando queixas formais contra a RTP tanto na Entidade Reguladora Para a Comunicação Social quanto na Comissão Nacional de Eleições.
O vídeo que Amaral Dias postou online, onde ela expõe suas frustrações e as ações que tomou, tornou-se viral, alimentando um debate nacional sobre a liberdade de imprensa e os direitos das candidaturas políticas emergentes. Esta controvérsia destaca o dilema entre a política editorial de uma estação pública financiada pelos contribuintes e a necessidade de uma cobertura equitativa durante o período eleitoral, colocando a RTP no centro de um furacão mediático e político.