Cliff Mitchell, um jovem agente da Polícia Metropolitana de Londres de 24 anos, foi condenado à prisão perpétua após um horrendo historial de crimes, incluindo 10 acusações de violação e três de violação de uma criança menor de 13 anos. O seu julgamento, que ocorreu no Tribunal de Croydon, revelou não só os seus atos bárbaros mas também graves falhas no sistema policial.
Durante os ataques, Mitchell teria dito a uma das vítimas “encontraste o diabo”, enquanto a amarrava e ameaçava esfaqueá-la. A brutalidade dos seus crimes é ainda mais chocante ao saber-se que ria das vítimas enquanto estas choravam, chamando-as de “prostitutas” e zombando delas com a afirmação de que ninguém acreditaria nelas por ele ser um polícia.
O caso ganha contornos ainda mais sombrios com a revelação de que Mitchell já tinha sido investigado por violação em 2017, mas nenhuma ação foi tomada, permitindo-lhe ingressar na polícia anos mais tarde. As acusações que o levaram à condenação incluem o rapto e a violação repetida de uma criança, com crimes que remontam entre 2014 e 2017.
Este caso levantou uma enorme preocupação sobre como indivíduos com acusações prévias de crimes graves são permitidos nas fileiras da polícia, iniciando a Operação Onyx para lidar com qualquer oficial que tenha sido preso por violação antes de se juntar à força.
Mitchell foi condenado a uma pena mínima de 14 anos, mas a marca que deixou nas suas vítimas e as falhas que o seu caso expôs no sistema de justiça e na aplicação da lei persistirão muito além do seu tempo na prisão.