Num volte-face que deixou o mundo de queixo caído, a Tesla pôs fim ao sonho de longa data de produzir um carro elétrico acessível para as massas, um projeto que prometia revolucionar o mercado automóvel. Fontes próximas à gigante dos veículos elétricos e mensagens internas revelam que a empresa decidiu cancelar o desenvolvimento do tão aguardado “carro popular”, apostando tudo em robotaxis autónomos.
Elon Musk, o visionário por trás da Tesla, tinha pintado este carro acessível como a missão sagrada da empresa, prometendo um futuro onde qualquer pessoa poderia ter acesso a um veículo elétrico. Ainda em janeiro, Musk assegurava aos investidores que a produção do modelo económico arrancaria na fábrica do Texas em 2025, mas agora, esses planos vão por água abaixo.
O golpe é particularmente duro num momento em que a Tesla enfrenta uma concorrência feroz, especialmente de fabricantes chineses que oferecem carros elétricos a preços de saldo. O cancelamento deste veículo, por vezes apelidado de Model 2 e que se esperava que custasse cerca de $25,000, marca uma retirada estratégica significativa para a empresa.
As ações da Tesla tombaram quase 5% após a notícia, refletindo o choque e a desilusão dos investidores com esta reviravolta. A decisão de focar em robotaxis, embora ambiciosa, carrega consigo desafios de engenharia e obstáculos regulatórios consideráveis.
Este abandono do carro acessível levanta questões prementes sobre como a Tesla pretende alcançar as suas metas de crescimento exponencial, num mercado cada vez mais saturado e competitivo. A promessa de um Tesla para todos parece agora mais distante do que nunca, deixando fãs e futuros clientes a questionar o rumo da empresa.
A Tesla mantém-se em silêncio sobre esta mudança de estratégia, deixando o setor automóvel e os entusiastas de veículos elétricos em suspense sobre o futuro da mobilidade sustentável.