A TAP reportou um prejuízo de 71,9 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 14,5 milhões de euros em relação ao mesmo período do ano anterior, que tinha registado um prejuízo de 57,4 milhões de euros. Apesar deste agravamento, os resultados mostram uma melhoria de 34,7 milhões de euros em comparação com o primeiro trimestre de 2019, antes da pandemia, onde o prejuízo foi de 106,6 milhões de euros.
As receitas operacionais da companhia subiram para 861,9 milhões de euros, um incremento de 3,1% face ao trimestre homólogo de 2023, representando 140% das receitas do primeiro trimestre de 2019. Este aumento deve-se principalmente ao segmento de passageiros.
Os custos operacionais recorrentes também aumentaram, fixando-se em 905,2 milhões de euros, mais 7% que no período correspondente de 2023. Segundo a TAP, esta variação é principalmente devida aos custos com pessoal associados aos novos acordos de empresa, compensados por uma diminuição nos custos com combustível.
Luís Rodrigues, CEO da TAP, destacou o processo de transformação estrutural da empresa, mencionando investimentos no pessoal e melhorias significativas no serviço, refletidas num aumento do Índice de Satisfação do Cliente de 12 para 24. “Estamos confiantes no nosso plano para um verão de alta frequência de voos para o Brasil e América do Norte, focados em estabelecer a TAP como uma companhia sustentavelmente rentável”, afirmou o executivo.
O EBITDA caiu 38,6%, situando-se nos 70 milhões de euros. Apesar das dificuldades típicas do primeiro trimestre, a TAP continua sua trajetória de recuperação e transformação estrutural. A companhia registrou um pequeno aumento de 1,2% no PRASK e um crescimento de 0,6% no número de passageiros transportados, alcançando 3,53 milhões de euros.