Joana Amaral Dias, cabeça de lista do ADN para as Eleições Europeias, foi alvo de agressões e insultos enquanto filmava um vídeo de campanha no Terreiro do Paço, em Lisboa. O incidente ocorreu durante as celebrações do 25 de Abril, um momento de grande afluência pública na histórica Praça do Comércio.
A política estava a gravar em frente a um chaimite exposto quando foi “injuriada, ameaçada e agredida por pessoas desconhecidas”, revelou a própria nas redes sociais. Devido à gravidade dos acontecimentos, Amaral Dias anunciou que vai apresentar uma queixa-crime, citando a ocorrência de múltiplos delitos, incluindo injúria, ameaça e ofensa à integridade física, conforme descritos no Código Penal português.
Segundo o comunicado do ADN, um dos agressores foi identificado como trabalhador da Segurança Social de Braga e militante do Partido Socialista. As ofensas proferidas pelos envolvidos foram consideradas pelo ADN como ultrapassando “o limite da liberdade de expressão”, situando-se claramente no âmbito da ilegalidade.
O partido também relatou que a integridade física, e até a vida, de Joana Amaral Dias estiveram em risco, caso não fosse prontamente retirada do local pelo presidente do ADN, Bruno Fialho. “Não sabemos o que poderia ter acontecido”, concluiu o comunicado, evidenciando a tensão e o perigo vividos durante o incidente.
Este ataque surge num contexto de crescente polarização política, refletindo as tensões que podem emergir em períodos de campanha eleitoral, especialmente em datas simbólicas como o 25 de Abril. A situação está a ser acompanhada de perto, enquanto se aguardam desenvolvimentos legais e respostas das entidades competentes.