A administração da SAD do FC Porto, liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa, está a causar um verdadeiro furor ao recusar-se a deixar os seus cargos antes do término do mês de maio, apesar da pressão para que novos membros assumam funções executivas. Esta decisão está diretamente ligada aos 250 mil euros em salários e mais de 50 mil euros em ajudas de custo que ainda estão por receber, uma quantia que nenhum dos cinco administradores parece disposto a renunciar.
A situação está a deixar a equipa de André Villas-Boas, o recém-nomeado presidente do clube, à beira de um colapso nervoso. Villas-Boas, ansioso por implementar mudanças significativas na gestão do clube, encontra-se particularmente frustrado com a incapacidade de cooptar o seu CFO, Pereira da Costa, para a SAD com poderes executivos.
Esta medida é vista como crucial para avançar com dossiês urgentes, incluindo a venda dos direitos comerciais do Estádio do Dragão e o desenvolvimento da nova academia de formação na Maia, projetos de vital importância para o futuro do clube.No entanto, Pinto da Costa e os outros administradores — Fernando Gomes, Adelino Caldeira, Vítor Baía e Luís Gonçalves — mantêm-se firmes na sua posição, planeando permanecer ativos na SAD até pelo menos o dia 26 de maio, data em que o FC Porto disputará a final da Taça de Portugal.
Esta decisão não só complica a transição de liderança como também levanta questões sobre a gestão e as prioridades dentro do clube.Este impasse administrativo no FC Porto está a gerar uma grande controvérsia, com implicações que podem afetar tanto a estabilidade interna do clube como a sua imagem pública. A comunidade portista e os observadores do futebol aguardam ansiosamente para ver como esta situação se desenrolará nas próximas semanas, especialmente com a aproximação de eventos cruciais tanto dentro como fora do campo.