Em um movimento chocante que sacode a indústria automobilística, a Tesla, liderada por Elon Musk, anunciou uma redução drástica de mais de 10% de sua força de trabalho global. Este corte implica a perda potencial de empregos para mais de 14.000 funcionários, um reflexo direto dos desafios crescentes enfrentados pelo gigante dos veículos elétricos.
A decisão foi revelada por Elon Musk em uma mensagem de correio eletrónico interna, que mais tarde veio a público, detalhando as razões por trás desta difícil escolha. Musk descreveu os despedimentos como uma ação estratégica necessária para “reduzir custos e aumentar a produtividade”, preparando a empresa para “a próxima fase de crescimento”.
“Procedemos a uma análise exaustiva da organização e tomámos a difícil decisão de reduzir a nossa força de trabalho em mais de 10% a nível mundial. Não há nada que eu odeie mais, mas tem de ser feito”, escreveu Musk na mensagem aos funcionários, sublinhando o peso da decisão.
A Bloomberg reporta que, até o final de 2023, a Tesla empregava 140.473 pessoas, quase o dobro do registrado em 2020, período que viu a inauguração de novas fábricas e um aumento na produção do popular Model Y. Apesar desses avanços, a Tesla tem enfrentado um mercado cada vez mais desafiador, com um declínio na demanda por veículos elétricos que forçou a empresa a cortar preços para manter a competitividade, especialmente contra fabricantes chineses.
Este corte de pessoal na Tesla marca um ponto de inflexão para a empresa que tem sido um símbolo de inovação e crescimento no setor de tecnologia e veículos elétricos. A decisão sublinha não apenas as dificuldades econômicas enfrentadas pela Tesla, mas também a volatilidade do mercado de veículos elétricos globalmente. Este ajuste radical na força de trabalho é uma medida que Elon Musk descreve como essencial, mas dolorosa, sinalizando tempos turbulentos tanto para a empresa quanto para os seus empregados.