Megan Thee Stallion, famosa rapper norte-americana, está no centro de uma controvérsia legal após o seu ex-operador de câmara, Emilio García, a ter processado por forçá-lo a assistir a atos sexuais e por trabalhar em um ambiente hostil. De acordo com documentos legais apresentados num tribunal de Los Angeles, García, que trabalhou para a artista de 2018 a 2023, alega que durante uma digressão em Ibiza, em 2022, foi obrigado a permanecer num carro em movimento enquanto Megan tinha relações sexuais com outra mulher.
O advogado de García, Ron Zambrano, classificou o incidente de “inapropriado” e “definitivamente ilegal”, afirmando que expor funcionários a esse tipo de comportamento ultrapassa todos os limites da decência. Além disso, o processo também acusa a rapper de fazer comentários depreciativos sobre o peso de García, dizendo-lhe frequentemente que ele estava “gordo” e que “comia demais”.
O processo revela ainda mudanças nas condições de pagamento de García, que passou de um salário mensal para ser pago por tarefa, resultando em uma diminuição significativa dos seus ganhos. Após protestar contra as condições de trabalho, García afirma que Megan Thee Stallion cessou a sua contratação em junho de 2023.
O operador de câmara busca compensações não especificadas por danos compensatórios e punitivos, alegando retaliação e múltiplas violações do Código do Trabalho. Megan Thee Stallion, assim como suas empresas associadas, foram nomeadas como rés no processo.
Enquanto isso, o advogado de Megan Thee Stallion, Alex Spiro, negou as acusações, caracterizando-as como uma tentativa financeira de extorsão e prometendo resolver o caso em tribunal. A controvérsia surge em um período já tumultuado para Megan, que no ano anterior viu o rapper Tory Lanez ser condenado a prisão após atirar nos pés dela durante uma disputa.