Em uma demonstração ousada de poder militar, a Coreia do Norte chocou a comunidade internacional ao executar uma série de testes de mísseis balísticos e estratégicos, ampliando as tensões globais. Os eventos, que incluíram o lançamento de mísseis balísticos de curto alcance e uma “ogiva muito grande” para um míssil de cruzeiro, foram observados de perto pelos militares da Coreia do Sul e confirmados pelo Japão.
Os mísseis foram lançados de Pyongyang, atravessando cerca de 300 quilômetros antes de caírem nas águas a leste da península coreana. Em uma admissão rara de satisfação, o líder norte-coreano Kim Jong-un elogiou a precisão e alcance dos mísseis, que atingiram com precisão um alvo a 352 quilômetros de distância, conforme relatado pela agência estatal KCNA.
A série de testes não parou por aí. Na sexta-feira anterior, a Coreia do Norte também testou uma nova “ogiva muito grande” para um míssil de cruzeiro estratégico, além de um novo tipo de míssil antiaéreo chamado Pyoljji-1-2 no mar Ocidental, mais conhecido como Mar Amarelo. Essas ações são parte de um esforço contínuo da Coreia do Norte para fortalecer seu arsenal, apesar das proibições internacionais e das recentes dissoluções de sistemas de monitoramento de sanções da ONU, complicadas pelo veto da Rússia no Conselho de Segurança.
Este cenário alarmante coloca a região e o mundo em alerta, com a Coreia do Norte avançando rapidamente no desenvolvimento de sua capacidade militar. As atividades são descritas pela KCNA como “regulares” e destinadas ao “rápido desenvolvimento da tecnologia de defesa”, mas levantam questões sérias sobre a segurança global e a estabilidade regional.
A postura agressiva da Coreia do Norte, que recentemente rotulou a Coreia do Sul como seu “principal inimigo” e ameaçou com a guerra por qualquer violação de seu território, apenas adiciona combustível a um ambiente já volátil, desafiando as normas internacionais e testando a paciência dos atores globais com seu comportamento provocativo e potencialmente desestabilizador.