A tensão internacional atinge novos patamares após a Rússia emitir um severo aviso ao Ocidente. Em resposta à recente aprovação de um pacote de ajuda à Ucrânia pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que inclui uma legislação permitindo o confisco de ativos russos, a Rússia prometeu uma resposta imediata e implacável. Valentina Matvienko, presidente da Câmara Alta do Parlamento russo, declarou que a Rússia está pronta para medidas retaliatórias “imediatas”, alertando que o Ocidente “vai perder mais do que a Rússia” se seguir adiante com o plano.
Em um comunicado à agência de notícias estatal RIA, Matvienko revelou que Moscovo tem “uma resposta dura preparada” e que não hesitará em implementá-la, embora não tenha detalhado a natureza dessas medidas retaliatórias. Esta declaração surge como um alarme para o Ocidente, especialmente após a Câmara dos Representantes dos EUA aprovar um pacote de ajuda robusto à Ucrânia, avaliado em 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros), que faz parte de uma legislação mais ampla que também beneficia Israel e Taiwan, totalizando 95 mil milhões de dólares (89 mil milhões de euros).
O presidente russo, Vladimir Putin, já acusou o Ocidente de desencadear uma guerra econômica contra a Rússia e de contrariar os princípios dos mercados livres que eles mesmos proclamam. A recente legislação norte-americana, que permite o confisco de ativos russos, intensificou as acusações de hipocrisia e provocou uma reação feroz de Moscovo.
Com o apoio bipartidário no Congresso dos EUA, onde a legislação foi aprovada com 311 votos a favor e 112 contra, a situação internacional pende numa balança delicada. Este conflito não apenas eleva a temperatura das relações internacionais mas também põe em teste a estabilidade global, enquanto o mundo observa atentamente os próximos movimentos da Rússia e do Ocidente neste xadrez geopolítico carregado de implicações profundas para a paz e segurança internacionais.