O Bankinter, sob o novo comando de Gloria Ortiz, apresentou um início de ano fulgurante, revelando um aumento impressionante de 8,7% nos lucros do primeiro trimestre, atingindo os 200,8 milhões de euros. Este crescimento notável reflete o sucesso da estratégia adotada pela nova CEO, marcando um período de expansão e solidez em todas as frentes de negócio e mercados onde o banco opera.
Em Portugal, o Bankinter não ficou atrás, reportando um resultado antes de impostos de 47 milhões de euros, o que representa um aumento robusto de 9% em relação ao período anterior. O desempenho do banco em território português foi particularmente notável, com um aumento expressivo de 20% na carteira de crédito para os 10.000 milhões de euros, além de um crescimento de 7,6% nos recursos de clientes, alcançando os 7.000 milhões de euros, e um avanço de 8% nos recursos fora de balanço, que agora somam 4.000 milhões de euros.
A nível consolidado, o Bankinter beneficiou significativamente do ambiente de subida das taxas de juro promovido pelo Banco Central Europeu, com a margem de juros a expandir-se 10,6%, a margem bruta a crescer 6,9% e a margem operacional antes de provisões a subir 7,6%. A rentabilidade sobre o capital próprio (ROE) fixou-se em 17,4%, com a rentabilidade sobre o capital tangível (ROTE) a atingir os 18,4%.
O banco destacou-se também pela sua eficiência operacional, com uma melhoria no rácio de eficiência para 35,3%, e um reforço na sua solidez financeira, evidenciado por um aumento no rácio de capital core (CET1 fully loaded) para 12,5%, bem acima do mínimo exigido pelo BCE.
Com resultados que superam as expectativas do sector, incluindo um aumento de 5% no crédito e um crescimento de 6% nos recursos de clientes de retalho, além de um impressionante avanço de 18,2% nos recursos fora de balanço, o Bankinter demonstra estar numa trajetória ascendente, solidificando sua posição como um dos líderes no mercado financeiro.