Num desfecho eletrizante que deixou os adeptos à beira de um ataque de nervos, o Chelsea arrancou uma vitória de tirar o fôlego contra o Manchester United, fechando o placar em 4-3 após uma montanha-russa emocional de jogo. No epicentro desta tempestade de futebol, Mauricio Pochettino, o comandante dos blues, lançou um verdadeiro trovão em resposta às críticas sobre a sua aparente falta de entusiasmo no momento crítico do gol da vitória, marcado por Cole Palmer já nos descontos.
“Quem disse que paixão é sinónimo de perder a cabeça à margem do campo?”, questionou Pochettino, claramente irritado com as insinuações de que sua calma exterior traduz-se em falta de paixão pelo jogo. “A verdadeira paixão”, continuou ele, “é vista no desempenho dos jogadores em campo, na sua luta incansável pela bola e na sua sede de golos. É isso que os nossos fãs desejam e merecem ver.”
Com uma firmeza que ressoou como um murro na mesa, Pochettino deixou claro que não está no Chelsea para fazer o papel de palhaço. “Sou um treinador, não um entertainer. Quem procura por palhaçadas que vá ao circo!”, disparou, marcando sua posição com a autoridade de quem sabe que o verdadeiro espetáculo acontece com a bola rolando.
Este momento de franca sinceridade de Pochettino não só redefine o conceito de paixão no futebol mas também reafirma seu compromisso com a seriedade e a estratégia no comando da equipe. A mensagem é clara: no Chelsea de Pochettino, a paixão é medida em golos, não em gritos.